sábado, 17 de maio de 2014

ImpreSSões - Opala SS6 1975.

      Depois de trazer as versões 1975 do Charger R/T e Maverick GT, chegou a vez do representante esportivo da Chevrolet ganhar uma postagem exclusiva em nossa página, confira!

Tampa de combustível exclusiva era marca registrada do Opala SS.

O Chevrolet Opala iniciava o ano de 1975 com grandes modificações externas, com novo conjunto frontal e traseiro, além de novo acabamento interno. Mudanças essenciais para enfrentar diretamente com o recém chegado Maverick GT, que no ano anterior superou as vendas do Opala na versão esportiva.

Marca registrada em alguns Chevy's dos anos 70, o Opala também vinha com duplas lanternas redondas em cada lado.

Como a maioria dos esportivos da década de 70, a versão Super Sport do Opala também era denunciada pelas exclusivas faixas decorativas na pintura, além disso, a versão trazia itens exclusivos, como o logotipo SS no centro da grade, tampa de combustível exclusiva, rodas esportivas, haste do retrovisor pintada de preto fosco e emblema SS nos para-lamas dianteiros. A Chevrolet ainda oferecia os faróis de milha e/ou neblina como opcionais.

Como todo esportivo dos anos 70, o Opala SS trazia as faixas decorativas na pintura.

Esteticamente, a única coisa que diferenciava o SS6 do SS4, eram os emblemas 4100 na ponta dos para-lamas, e o adesivo decorativo da versão. Neste caso então, o motor era o já conhecido 4.1 de 6 cilindros em linha e 250 polegadas cúbicas, que na versão esportiva acabou ganhando 8 cavalos a mais, pulando dos 140 para os 148 cavalos brutos de potência, ingredientes que aliado ao câmbio mecânico de quatro velocidades gerava 31,3 kgfm de torque.

O motor era o já conhecido seis cilindros 4.1 de 148 cavalos.

Enfrentar os concorrentes com motorização V8 não era tarefa fácil, mesmo pesando 1.146 kg, de qualquer forma, o SS de seis cilindros tinha um bom desempenho, fazia o 0-100 km/h em 12 segundos, levava cerca de 16 segundos para realizar o 1/4 de milha e atingia os 172 km/h de final.

O emblema no para-lama denunciava a versão de seis cilindros.

A suspensão não recebeu nenhum tratamento de performance, e devido a maciez, o cupê inclinava bastante nas curvas, obrigando o motorista dosar o pedal do acelerador. Outro item apontado na época, eram os freios, que possuíam fading em alta velocidade, ou seja, o Opala perdia a eficiência dos freios devido ao excesso de calor.

As rodas da versão esportiva também eram exclusivas, e os pneus originais eram os 185 S14 ao invés dos Cooper Cobra colocados pelo proprietário.

Olhando por dentro, o grande destaque era o grande volante esportivo de três raios, o SS ainda trazia conta-giros no painel, e bancos altos com desenho exclusivo. No lista de opcionais estavam a direção hidráulica, rádio AM/FM, ar-quente, vidros traseiros com desembaçador e vidros Ray Ban. Na versão de seis cilindros, o console central vinha de série, assim como as alças de teto para os passageiros.

No acabamento interno simples, destacava-se o volante de três raios, os bancos e o conta-giros no painel.

Não sabe-se ao certo a quantidade de unidades produzidas do Opala Super Sport em 1975, mas estima-se algo em torno de 5 mil unidades.


Texto de Andre GeSSner
Imagens: Reginaldo de Campinas


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